segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Quase duas da manhã e, desde que acordei, já passei por tudo quanto foi sentimento.

Fiquei contente por ter lido um livro absolutamente especial e com o quanto ele sou eu.
Fiquei brava com o cachorro que não parava de latir e porque quebrei mais um copo.
Senti como é amargo gostar de quem jamais saberá que você existe, e doce por me contentar com um sorriso dele.
Estive triste pelo dia passar e eu ter ficado aqui. E feliz por não ter visto ninguém que não fosse minha família.
Pensei num monte de bobagens, bobagens boas e ruins e não ouvi música de qualidade duvidosa, nem feliz. Smiths de novo.
Tive pânico por não saber ainda o que farei depois da escola e de medo do meu pai morrer, mesmo que ele esteja bem. Tenho mais medo ainda que possa acontecer no meu aniversário, como foi com a Keury. Vai fazer um ano quando eu fizer 17. E sempre tenho vontade de chorar com isso.
Porque eu soube que ela morreria, mesmo sem saber.
E porque eu sei que sou a única que vai lembrar disso e dela para sempre.

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