quinta-feira, 12 de julho de 2012

Eu de longe, tão longe que nem parece eu.

Quem fala comigo hoje só sabe quem sou de 4 anos para cá. Engraçado como tudo de lá pra cá mudou.
Estou falando sobre uns quatro anos atrás, quando ser eu era uma coisa muito diferente do que é agora.
Sobre quando a internet era outro mundo, quando eu habitava esse lugar com amor, ouso dizer.
Hoje fiquei pensando nas pessoas que me faziam voltar sem que eu precisasse estar apaixonada, precisando falar com alguém ou para estudar.

Candy Lima e Kimmy Convulsion. E eu era LannaChemRoman. Acho que nem sabíamos muito umas sobre as outras. Mas eu lembro de seus rostos e o que diziam em seus perfis. Eu as admirei de longe.
Não me lembro de onde uma era. A outra era do RS. A gente dividia sonhos com a mesma banda. Candy chamava Maria Cândida e escrevia fanfics. Kimmy na verdade chamava Jéssica, era baixista numa banda e não usava meias iguais.

Será que o que nos uniu ainda está forte nelas? Será que sobrou algo? Porque My Chemical Romance ainda é minha prioridade. Eu não sei bem como foi que a gente foi embora. E eu sinto falta. Temo que a gente tenha se perdido para sempre.

Logo My Chemical Romance terá dez anos. E aqueles que nós três amamos não são quem eu amo agora. Um deles tem três filhos, dá para acreditar?
Eu não moro mais no interior. Melhor amigo para mim não é mais uma garota. Não me corto mais e agora minha madrasta não é meu monstro. Eu ainda sou esquisita e deslocada, mas de um jeito diferente, de um jeito que faz parecer que não sou mais. Tudo mudou, até meu amor por eles.

Agora só estou congelada. Congelada num quarto muito grande para mim, congelada naquela banda de ternos de veludo e gravatas vermelhas, congelada numa fanfic em especial de Candy. Congelada em Kimmy numa foto de vários posters de coisas que amávamos juntas.

Hoje vou dormir no passado.

terça-feira, 10 de julho de 2012

É como quando a gente procura por alguma coisa feito louco e não acha de jeito nenhum. Fuça a casa toda e não está em parte alguma. Irrita.

É como esperar um toque que não chega. Uma massagem que você pediu e ninguém veio fazer. Quando você vira as costas e espera que alguém puxe seu braço ou quando se encolhe e espera um toque no ombro, um que você jurava que acontecereia, mas não acontece. Dá agonia.